“Que a Asma não te Pare” foi o slogan de uma campanha de sensibilização lançada pelo Instituto Mundipharma no âmbito do Dia Mundial da Asma e que se assinalou no dia 1 de Maio de 2018. O objetivo da campanha passou por alertar para a importância da criação de hábitos para o controlo da asma, doença respiratória crónica que afecta 700 mil portugueses. Segundo o Instituto, “nove em cada 10 doentes com asma não controlada têm perceção errada do estado de controlo da sua doença, o que pode dificultar a procura de melhor tratamento e tem consequências: da agudização da asma, com necessidade de internamento, a consultas de urgência e absentismo escolar e laboral”.
A campanha pretendeu ajudar a mudar estes números através de um vídeo protagonizado pelo icónico Vitinho, com produção a cargo da Vinko, contando este ano com o apoio da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC), da Sociedade Portuguesa de Alergologia Pediátrica (SPAP), da Fundação Portuguesa do Pulmão, da Associação Portuguesa de Asmáticos (APA) e do Grupo de Trabalho de Problemas Respiratórios (GRESP) da Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar (APMGF).
Para quem nasceu na década de 1980, o Vitinho dispensa apresentações. Faz parte do imaginário de uma geração que se habituou a vê-lo antes de ir para cama, aceitando os seus conselhos para uma noite descansada. Para os restantes, ficam os registos que a Internet não deixa esquecer.
A personagem animada está de volta, agora também com conselhos sobre a asma.
Por ocasião do Dia Mundial da Asma, que se assinala anualmente no dia 1 de maio, e tendo em conta que esta doença respiratória crónica afeta 700 mil portugueses, 300 milhões em todo o mundo, o Instituto Mundipharma devolveu o Vitinho à ribalta na sua nova edição da Campanha ‘Que a Asma não te Pare’ e que visa sensibilizar os doentes para a importância de ter a doença controlada.
Os números não deixam margem para dúvidas: nove em cada 10 doentes com asma não controlada têm perceção errada do estado de controlo da sua doença, o que pode dificultar a procura de melhor tratamento e tem consequências: da agudização da asma, com necessidade de internamento, a consultas de urgência e absentismo escolar e laboral.
É sobretudo uma inadequada adesão ao tratamento regular e contínuo e a utilização incorreta dos dispositivos inalatórios que justificam estes números, levando a que quase metade dos asmáticos portugueses não tenha a doença controlada (43% da população geral e 51% da população pediátrica). Uma situação que tem custos que vão para além da saúde, tal como confirmam os dados de um estudo do CINTESIS - Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde, que revela que o aumento do controlo da asma permitiria uma poupança de cerca de 184 milhões de euros por ano em Portugal, o representaria uma redução de 20% na despesa global com a doença.
Ajudar a mudar estes números foi a tarefa do Vitinho numa campanha que incluiu um vídeo animado em 3D e onde foram descritos alguns dos sintomas da doença e a importância da criação de hábitos para a adesão à terapêutica. É que a asma, quando controlada, não tem que ser sinónimo de restrições ou limitações, não tem que impedir idas à escola ou ao trabalho, a prática de atividades desportivas ou uma vida normal.